quarta-feira, 29 de abril de 2009


A RIMBAUD, O AMÁLGAMA

Houve morte de onde nasci
houve pranto onde estive incomunicável
houve silêncio onde estive impassível
e houve além Rimbaud. Ele é
e é a matéria e uma certa mulher
um certo bêbado e um certo metafísico
um certo santo e um certo dionísiaco.
Rimbaud, o teu limite de imagem
é a circunstância de te deparares
com o tempo vazio no retrato de Charleville.
Rimbaudiei-te, sonhos de remanso e sordidez,
e me permaneci populoso na poesia.

Sanderson Negreiros

3 comentários:

  1. João,

    Maravilha o novo espaço.

    Parabéns!

    Lívio

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  2. Prezado Lívio, obrigado pela sua recepção. João Batista

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  3. Ei, João! Nos veremos em Natal, mas venha com TT a Nova Palmeira. Adorei seu Blog(es).

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