domingo, 26 de abril de 2009


ORIKI DE OXUM

Oxum, mãe da beleza
Graça clara
Mãe da clareza

Enfeita filho com bronze
Fabrica fortuna na água
Cria crianças no rio

Brinca com seus braceletes
Colhe e acolhe segredos
Cava e encova cobres na areia

Fêmea força que não se afronta
Fêmea de quem macho foge
Na água funda se assenta profunda
Na fundura da água que corre

Oxum do seio cheio
Ora Ieiê, me proteja
És o que tenho -
Me receba.

(Transcriação de Antônio Risério)

Um comentário:

  1. Oi, cara, enquanto isso, o Balaio apresenta o resultado final de Os 10 Poetas Potiguares...

    Um abraço.

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