MANIAS
O mundo é velha cena ensangüentada.
Coberta de remendos, picaresca;
A vida é chula farsa assobiada,
Ou selvagem tragédia romanesca.
Eu sei um bom rapaz - hoje uma ossada -
Que amava certa dama pedantesca,
Perversíssima, esquálida e chagada,
Mas cheia de jactância quixotesca.
Aos domingos a déia, já rugosa,
Concedia-lhe o braço, com preguiça,
E o dengue, em atitude receosa,
Na sujeição canina mais submissa,
Levava na tremente mão nervosa,
O livro com que a amante ia ouvir missa!
O mundo é velha cena ensangüentada.
Coberta de remendos, picaresca;
A vida é chula farsa assobiada,
Ou selvagem tragédia romanesca.
Eu sei um bom rapaz - hoje uma ossada -
Que amava certa dama pedantesca,
Perversíssima, esquálida e chagada,
Mas cheia de jactância quixotesca.
Aos domingos a déia, já rugosa,
Concedia-lhe o braço, com preguiça,
E o dengue, em atitude receosa,
Na sujeição canina mais submissa,
Levava na tremente mão nervosa,
O livro com que a amante ia ouvir missa!
João, como é bonito seu espaço! Se me permite, vou adicioná-lo lá no meu espaço viu? um abraço, Sheyla Azevedo.
ResponderExcluirsheyla, fiquei contente por você ter gostado do meu bloguinho. era um desejo que agora vem à tona, devagarzinho. tô aprendendo. por enquanto, é uma antologia pessoal. depois quero juntar meus p´roprios textos e idéias. mas repito que fiquei feliz. faça desse simples blog o que você achar que deve. meu abraço, joão
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